quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Como comecei a gostar de ler

Quando criança eu detestava ler. No máximo eu lia revistinhas em quadrinhos.
Até que em 2007 uma pessoa me emprestou um videogame chamado Game Boy Advanced para que eu passasse umas fases de Harry Potter e Spyro por ela. Foi aí que me deparei com um jogo chamado As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa. Já tinha visto o filme uma vez, mas nunca havia pesquisado mais sobre a história.
Um dia travei numa fase e fui buscar na internet a solução. Caí num site de fãs e comecei a ler tudo. Tudo aquilo (filme e jogo) vinham de um livro. Ou melhor, de uma série de sete livros dos anos 50.
Pesquisei mais e mais e não me contive. Comprei o volume único no final do ano seguinte.

E daí a biblioteca foi aumentando. Primeiro com livros do mesmo gênero, depois com outras histórias.
Mas até hoje As Crônicas de Nárnia tem um valor especial, um dos poucos livros que não empresto tampouco troco.

No final do livro tem um apêndice chamado As três maneiras de escrever para crianças. Nessa parte tem duas frases que me marcaram bastante. É mais ou menos assim a primeira: "Uma boa história para crianças não agrada só crianças". A segunda é exatamente assim: "A terceira maneira, a única que sou capaz de usar, consiste em escrever uma história para crianças porque é a melhor forma artística de expressar algo que você quer dizer".


No próximo post falarei do primeiro volume da trilogia Millennium e da minha(espero) grande aquisição na Bienal.

Até mais!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Resenha Dom Casmurro

Long time no see!

Há um tempinho não escrevia nada por aqui, é verdade. Provas e trabalhos na faculdade tomaram boa parte do meu tempo.

Hoje falarei de um livro que estou lendo. É o famoso Dom Casmurro, de Machado de Assis.
O livro conta a história de Bentinho desde quando ele tinha 15 anos. O jovem, apaixonado às escondidas por sua vizinha Capitu, sofre com o dilema do amor. Quando nasceu, sua mãe - uma mulher descrita sempre como jovem para a sua idade e bastante religiosa - motivada pelas complicações do parto do primeiro filho implora a Deus para que o segundo filho sobreviva. Como moeda de troca promete que o filho será padre.
Percebem a dimensão do problema?
Além da mãe (Dona Glória), o jovem Bentinho vivia na Rua de Matacavalos com José Dias (o agregado que amava superlativos), o advogado tio Cosme (acho que nesse livro todo mundo é advogado) e prima Justina (uma fofoqueira prima de Dona Glória). Seus vizinhos: Capitu, Pádua e Dona Fortunata.

Recomendo, galera. É um livro muito bom, apesar de eu ainda estar a 40 páginas do seu final.


Mas afinal, o que Machado queria dizer com olhos de ressaca? rsrsrs
Deixo a minisérie responder.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Uma pequena cena

A garota estava entediada no seu primeiro dia de férias. Virara e revirava uma bolinha de pingue-pongue no seu quarto enquanto escutava House of the Rising Sun, do The Animals.
De repente entrou a madrinha.
- Chegou uma carta de seu primo - falou a senhora de recém feitos quarenta e dois anos.
Apressou-se a recolhê-la. Rasgou uma borda do envelope e tirou o papel branco de dentro.
Leu.
Releu, e leu mais uma vez.
Correu para a janela, inclinou o torso sobre o parapeito e encarou o horizonte ensolarado distante.
Um sorriso crispou seus lábios. Tinha uma estranha certeza de que teria uma temporada maravilhosa.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Porque o blog?

Olá, galera.

Sou estudante de engenharia e também aprecio a arte de escrever.
Este blog provavelmente abordará literatura, música e outras coisas interessantes que me vierem.
Estou trabalhando num livro ainda sem título definido. É uma fantasia "menos viajada" por assim dizer. Fantasia menos viajada? É, acho que posso definir assim (rsrs).

Espero que gostem do blog e deem feedbacks.

Até logo!